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Até quando


                                                                            

Até quando

Arrastas o corpo perdido na lama
há muito desistiu,  não quer lutar
Ignoras a voz que veemente chama
Teimas no erro, te deixando ficar

Rodeada por essa loucura abstracta
Esqueces o que queres e nutres
Nem vês afinal o que te apaga e mata
abandonas o corpo sagrado aos abutres

Até quando, pergunta alguém então
Se te quedas muda nesse pranto
o silêncio aplacou a fúria a razão
e ignoto o corpo sente, sem espanto.

Até quando?
Até quando… 
Até quando?

12 comentários:

Mar Arável disse...

No silêncio dos nenúfares

há sempre uma flor que desponta

livre de palavras

Emília Pinto disse...

Quantas vezes fazemos essa pergunta até a nós mesmos? Até quando vamos aguentar tantas injustiças...até quando vamos ficar calados...até quando vamos desperdiçar o nosso tempo com futilidades...até quando vamos ficar impávidos e serenos perante tanta coisa que nos deprime, que nos choca, que nos tira o sono. Até quando amigo? Não sei até quando seremos capazes de manter a esperança. Lindo este teu Até Quando! Parabéns! Fica bem, amigo! Um beijinho
Emília

Lalique disse...

ola
from Turkey
bom dia
http://lunatic.skynetblogs.be

António Gallobar - Ensaios Poéticos disse...

Olá querida amiga, obrigada pelo seu comentário sempre com o dedo na ferida, isso me agrada sobretudo pela leitura que faz das questões, e para lhe responder sem me alongar demasido, deixo-lhe aqui um pequeno poema dum autor que sei que gosta, e diz muito. Beijinho para si e obrigada, espero que goste

"
Primeiro levaram os negros;
Mas não me importei com isso.
Eu não era negro.

De seguida levaram alguns operários;
Mas não me importei com isso.
Eu, também, não era operário.

Depois, prenderam os miseráveis;
Mas não me importei com isso.
Porque eu não sou miserável.

E, depois, enganaram uns desempregados;
Mas como tenho emprego,
Também não me importei.

Agora, estão a levar-me, mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém,
Ninguém se importa comigo.

BRECHT "

António Gallobar - Ensaios Poéticos disse...

Merhaba (Lalique) sözleriniz için teşekkür ederim, ben geri dönüp sizi evinizde hissettirecek lütfen umuyoruz.Google çevirmen kullanarak bizimle iletişim kurmak yönetmek için mükemmel bir araçtır. O zaman hoşgeldiniz olması ve sık sık kontrol edecektir.
selamlar
Gallobar

António Gallobar - Ensaios Poéticos disse...

Belissimo comentário, quase que apetece dizer; não é preciso escrever muito, para si dizer quase tudo.

Obrigado e um abraço

. intemporal . disse...

.

.

. urge que se levante do chão . que se erga .

.

.

. um abraço .

.

.

Anónimo disse...

OLá meu amigo poeta.
Nem sempre podemos esperar até quando...
Mas na vida temos as desculpas, as esperas e as respostas.
Saibamos ser mais coerentes e ter a paciência de jó para esperarmos.
Muito bom esse seu blog.
Uma semana de muitas realizações, paz, luz e felicidades.
meu amigo,agora que eu encontrei seu blog, virarei assidua dele.
Beijinhos no coração.
Regina Coeli

Emília Pinto disse...

Só hoje vi esta tua resposta, amigo. Adorei! Pois é...só quando nos acontece a nós é que percebemos a dor dos outros, mas já é tarde...ninguém notará sequer a nossa presença. Um beijinho e muito obrigada
Emília

Branca disse...

Muito belo este seu poema.
Até quando é uma pergunta que para alguns não chega a ter resposta durante a sua existência. Vejo por vezes sinais de vidas tão destroçadas, que acabo por concluir que nos perdemos em belas filosofias, porque felizmemte temos tempo, podemos reflectir e ainda bem, o que apesar de tudo nos confere qualidade de vida. Por isso esta sua pergunta poética é também ela muito pertinente porque presumi dirigida a seres em circunstâncias muito semelhantes às que referi.

Beijos
Branca

Só em Palavras disse...

Belo texto.
Vim te ler
e dizer que
tem texto novo
la no blog.
Bjs

António Gallobar - Ensaios Poéticos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.