Inquietude
E hás-de voltar a chamar os sonhos
Que teu corpo afanou
Perderam-se por aí escondidos
Numa gaveta (do tempo) perdidos
esquecidos (de quem és), do que ficou
Ah! Mundo (tonto) que te perdeste
alheio (a tudo) passas vegetando
não querer saber (de ti, de mim) da vida
Que embora inusitada (deveria) ser querida
Me obrigas a viver (triste e só) sem ditirambo
E revejo nessa inquietude (solitários) sonhos
acho que consigo ver onde afinal te perdeste
sinto que foges (demais), mal te vejo,
afogarei (a tristeza) o desejo
sabendo que nunca, nunca entendeste
António Gallobar
12 comentários:
Numa inquietude andamos todos nós nesta sociedade preocupada, inquieta, insegura. Isto tudo porque ainda não aprendemos a saber ler na vida, a saber ler com cuidado e calma aquilo que ela nos ensina nas páginas que cada dia temos que folhear. E nem a propósito...é disso que trata o meu post no Começar de Novo.Sonhos, pequenos e grandes que não sabemos alcançá-los, uns porque são difícies dado que estão altos demais, outros porém são bem simples, ao alcance de qualquer um de nós, mas não sabemos que são esses os mais importantes e os que devemos querer alcançar. Gostei muito desta Inquietude. Parabéns e até breve.
Um abraço
Emília
Gostei muito desta Inquietude e da imagem feita num sítio de grande quietude, o mesmo sítio que está na minha penúltima publicação, mas não tão bem fotografado e com uma outra prespectiva.
Esta imagem de contemplação é belíssima!
Parabéns pela poesia e pela fotografia.
Um abraço
Belo poema meu amigo, inquietude de pensamentos, de sentimentos expostos em versos...abraços de boa semana pra ti.
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. quando a ascese se reveste da expectativa . pernoitamos na confiança de que a.manhã . a alvorada possa des.fiar a palavra que [ainda] hoje soubemos des.tecer .
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. [. grato pela visita.] .
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. um abraço .
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Meu querido Poeta
Como sempre os sentimentos à flor da pele...e são os anseios próprios dos poetas, que querem sempre o infinito.
Deixo um beijinho carinhoso
Sonhadora
António Gallobar, boa noite!
É desta inquietude que nascem os mais belos poemas!
Gostei muito!
Beijinho,
Ana Martins
A inquietude é coisa de poetas.
[Julgo que sim, que já nos teremos cruzado por aí.]
Grata pela sua visita e pelas generosas palavras
Um abraço
Boa tarde António!
Agradeço a sua visita e comentário no meu blogue.
Visualizei o seu de alto a baixo, li alguns textos, e, sinceramente gostei. Está muito estético.
Apreciei, também, as belíssimas fotografias existentes no seu blogue.
Quanto a este poema, acrescento, que a vida é feita de uma certa inquietude e desespero, que lhe dão sabor.
Saudações amigas.
Mas imagens como esta, devia-nos trazer toda a quietude de que precisamos, ainda que os sonhos o não permitam!
Beijo
Graça
Gostei muito de conhecer a tua inquietude, voltarei.
Beijo Laura
Olá António,
Lá o vou encontrando num ou noutro blogue, a comentar.
Por aqui, tudo igual.
Desejo-lhe um bom fim de semana.
Abraços.
Atrevo-me
Um menino
Uma menina
Dois meninos
Xé mana dá pão
Só tem um Xiquinho
Mana um dá pra nós dois
Xé Xiquinho, tu achas?
É mana acho memo
Então se tu acha
Eu também acho
Chega aqui...
Vamos partir o pão..
Metade para mim
Metade para ti
Xé Xiquinho
Você tem razão
Afinal o pão
Esticou...Esticou...
Cresceu muito
E deu mesmo...
Pra nós dois...
LILI LARANJO
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