Do meu posto
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Do meu posto
Sem perceber os porquês
Sentado neste banco de jardim
Mesmo sem dares por mim
Reparo que já nem me vês
Vives intensamente
Apressado sem pensar
Quando acabares por parar
Não me verás certamente
Daqui vejo a vida correr
Deslizando devagar
Cansado de tanto esperar
Acabarei por morrer
António Gallobar
7 comentários:
Muito lindo sentar e refletir sobre a vida ,sentado num banco...LINDO! abração,chica
Gostei de te ler e adorei a foto! Uma ternura. Beijos.
Bonitas as quadras e bem interessante o seu conteúdo.
A importância de sabermos valorizar o que temos de bom, na vida.
Um beijo
Caro Amigo António,
Vim aqui a este seu blogue por indicação dos amigos Isabel e José António dos blogues Poesia Viva e O Caminho do Coração.
E vejo um poema lindíssimo pelo qual lhe dou os meus parabéns. Fina sensibilidade é o que ele revela.
Venho convidá-lo a visitar o meu blogue sobre Vegetarianismo, no qual encontrará os princípios que fundamentam este regime alimentar bem como receitas simples e saborosas.
Um abraço
António Machado
Uma espera infinda, que consome os sentidos. Uma poesia que reflete sobre a vida e suas expectativas. Gostei muito.
Beijos doces.
Quem espera quem e porquê, António. Espera aquele que procura o conteúdo e só encontra a forma.
Um abraço,
Maria Emília
António,
Não saberia esperar a morte, mesmo sabendo que ninguém a segura.
Noite de luz, querido amigo.
Rebeca
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