Coração adolescente
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...
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Se não te encaro de frente,
É por pura cobardia
Um dia, talvez um dia
O medo de ouvir o que não quero
E que jamais mereço ouvir
Se é que algum dia te direi
Não sei, não sei…
Não vejo outra razão
Para tanta hesitação
Não sei como, nem porquê
É assim, é mesmo assim
Como facilmente se vê
Coração que tanto palpita
Louco, mais que louco
E é por isso que hesita
Não consigo, não consigo…
Olhar de frente para ti
Vendo-te tão bela
Tão linda, tão distante
Será que falta a coragem,
Talvez, sim talvez
Vejo-te e beijo-te em sonhos
Digo-te quem sou
Em gestos e palavras
Mil e uma vezes ensaiadas
Para que a coragem
não volte a falhar
Vou esperando impaciente
Vou esperando impaciente
um dia, um mês, um ano
uma eternidade
mas esse dia há-de chegar
o esperado momento
Um dia… talvez um dia
Pegue na tua mão
E te leve nos meus braços
Num tango arrebatador capaz de tudo
Ou então suavemente
Numa valsa sem fim
Rodando pelo salão
Olhando-te nos olhos
Vendo que afinal tens olhos para mim
Vendo os outros salivando
Mas nada terão
E eu garboso e altivo
Finalmente feliz
Sentindo que és minha
A minha rainha,
Nesse baile de emoções
Onde bailam dois corações
Onde mesmo sem falar
o esperado momento
Um dia… talvez um dia
Pegue na tua mão
E te leve nos meus braços
Num tango arrebatador capaz de tudo
Ou então suavemente
Numa valsa sem fim
Rodando pelo salão
Olhando-te nos olhos
Vendo que afinal tens olhos para mim
Vendo os outros salivando
Mas nada terão
E eu garboso e altivo
Finalmente feliz
Sentindo que és minha
A minha rainha,
Nesse baile de emoções
Onde bailam dois corações
Onde mesmo sem falar
acertam o passo
e sonham assim ficar
Sentirás o que diz o coração
Vais sentir o que por ti sinto
E o que realmente sinto,
Ele não mente e eu não minto…
Nada mais conta, nada nem ninguém
Impedirão este amor arrasador
Entretanto espero o momento
Resisto, resisto e resisto…
Sou o rio que corre
Que sabe que encontrará o mar
Por mais que se queira atrasar
Barragens, montes ou vales
Ninguém o irá deter
Será um puro engano
E me engano a mim mesmo sem querer
Ou vou continuar a sonhar?
Tu serás minha, apenas minha
Mera questão de tempo
Nada mais…
Repentinamente tudo parou
Sei que estás aí, sinto mesmo sem te ver
Tremo, tento enganar o coração
Desculpas mais desculpas irei dar
Digo que não é o momento
Mas eu conheço o cheiro os passos
Sinto a tua presença no ar
Faço que não te vi
Escondo o rosto que subitamente corou
Vós embargada será simplesmente emoção,
Diz – lhe o que sentes por ela coração
Estás tão perto e tão longe,
Voltam as dúvidas
Afinal nada sei
Pobre coração que tanto palpita,
Qual adolescente que hesita
Quando vi quem eras, num repente
De repente de repente
A morrer de amor por ti
Finjo, disfarço
Faço que não te vi
Respiro fundo
Vou em frente
E digo para mim baixinho
É hoje, é hoje…
O coração não me mente
É hoje que finalmente te digo
Que nada sem ti, faz sentido
E se há algo em que penso
Algo mais que sinto e espero
É dizer-te quanto amo
Quanto quero
E se depois disso ainda
Não for suficiente
Abre o peito de repente
Mostra o coração
Ele não mente, ele não mente
Sentirás o que diz o coração
Vais sentir o que por ti sinto
E o que realmente sinto,
Ele não mente e eu não minto…
Nada mais conta, nada nem ninguém
Impedirão este amor arrasador
Entretanto espero o momento
Resisto, resisto e resisto…
Sou o rio que corre
Que sabe que encontrará o mar
Por mais que se queira atrasar
Barragens, montes ou vales
Ninguém o irá deter
Será um puro engano
E me engano a mim mesmo sem querer
Ou vou continuar a sonhar?
Tu serás minha, apenas minha
Mera questão de tempo
Nada mais…
Repentinamente tudo parou
Sei que estás aí, sinto mesmo sem te ver
Tremo, tento enganar o coração
Desculpas mais desculpas irei dar
Digo que não é o momento
Mas eu conheço o cheiro os passos
Sinto a tua presença no ar
Faço que não te vi
Escondo o rosto que subitamente corou
Vós embargada será simplesmente emoção,
Diz – lhe o que sentes por ela coração
Estás tão perto e tão longe,
Voltam as dúvidas
Afinal nada sei
Pobre coração que tanto palpita,
Qual adolescente que hesita
Quando vi quem eras, num repente
De repente de repente
A morrer de amor por ti
Finjo, disfarço
Faço que não te vi
Respiro fundo
Vou em frente
E digo para mim baixinho
É hoje, é hoje…
O coração não me mente
É hoje que finalmente te digo
Que nada sem ti, faz sentido
E se há algo em que penso
Algo mais que sinto e espero
É dizer-te quanto amo
Quanto quero
E se depois disso ainda
Não for suficiente
Abre o peito de repente
Mostra o coração
Ele não mente, ele não mente
cala então a boca
Deixa-o falar por ti
Deixa-o falar por ti
Finalmente
16 comentários:
Bom Dia!!!! Estou encantada com o seu poema!!! Meus parabéns!!! Lindo, sublime...tudo o que realmente um coração apaixonado sente.
Um abraço
E.T. Minha avó materna era do Porto. Tive oportunidade de conhecer sua terra e amei!!!
Gallobar, esse poema trata de uma maneira intnsamente poética a insegurança, o medo, a paixã, a dualidade tão presentes na alma adolescente, mesmo que num corpo adulto. Atire a priomeira pedra quem não já ficou como um adolescente mesmo maduro? O coração é quem fala, o reso são bobagens. Belo, Gallobar mui belo. beijo.
António
Gallobar
O problema é que o mundo deixou de saber rir...
E rir é alegria e Amor
eu este ano fui até S.Tomé e vou ficando por aqui..
um beijo...
TONS DE VERÃO
O verão chegou…
Com Sol…
Calor …
Amor …
E …
Muito Amor…
E nós…
Vamos gozando…
O que …
O Verão nos dá…
Pois…
Ele é curto…
E …
Quando…
Acordarmos.
Ele …
Já não está!...
Lili Laranjo
É verdade, António!
Quantas vezes se perde tudo por sermos capazes de dizer "amo-te"!
Está lindo o teu poema. Adorei.
Beijo.
Amigo António.
Dizer que é lindo o poema, é "chover no molhado"!
Você tem o dom de deixar nossas vidas mais leves, com belos textos e imagens idem.
Como você sabe, também andei um pouquinho afastado do blogue, mas estou de volta.
Um grande abraço!
Sem pretensão poética e escreve assim? O poema está lindíssimo!
abraço
Bom dia Antônio!!!
Quando estamos interessados em alguém...
Durante a conquista ficamos inseguros...
Então, até chegarmos ao que desejamos ficamos aflitos...
Depois que conseguimos o que queremos...
Vemos que a conquista se fará a cada dia...
O amor é belíssimo...
Bjs
Chrys
;)
Lindo poema, Antônio,
PAssando para conhecer o seu blog que, aliás, é de ótimo gosto e com uma ótima estática.
Parabéns pelo espaço!
Beijos!
Ola!!!
vim agradecer a adorável visita,
muito bonito o que escreveu,
parabéns pelo blog!!
Um abraço.
Lindíssimo e cheio de verdades!
Parabens...
Desejo-lhe umas férias de setembro que o façam ouvir, ver, sentir o seu outono.
Saberá sim.
Conte, conte prá nós.
Um trabalho FENOMENAL!!!!
Eu estou de férias---
CRUZAR
Cruzar letras...
Formar palavras...
E deixar no ar...
Dúvidas e certezas....
As letras têm...
Essa magia...
Basta que nós...
Sintamos a vontade...
De escrever ,de cruzar...
De formar palavras...
De partilhar tristezas e alegrias...
Só assim...olhámos e sentimos ...
Que muitas vezes...
Mesmo sem querer...
Fizemos poesia...
LILI LARANJO
Belíssimo poema, parabéns!
É uma verdadeira prece de amor!
Beijinhos,
Ana Martins
António,
Aconselho vivamente a que continue a não ter pretensões poéticas e a dizer muitas vezes:
"Eu amo-te". Venha sempre que puder. Gostamos de o ter por aqui.
Um abraço,
Maria Emília
Coisa mais gostosa é amor adolescente, mesmo quando mais que adultos. E você retratou tão bem... :)
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