O que restará de mim
senão o sonho…
senão o sonho…
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Envolto na brisa suave
junto á margem deste rio
a coberto pelo manto
que me impede de ver
um pouco mais além
continuarei firme
fiel, á vida
fiel, á vida
mansa ou impetuosa
prisão que me amarras
neste cais
prisão que me amarras
neste cais
espartilho que magoa
que dói
e vai continuar doendo,
que dói
e vai continuar doendo,
o tempo arrasta-se,
o voo da ave risca o céu
o céu que a minha boca sentiu
o céu que a minha boca sentiu
amargo ficou de repente
catarse da alma que pereceu
marca os limites
até onde posso ir
até onde posso ir
gosto a saudade
corda que se partiu
amor que nunca tive
nunca amei
nunca amei
Pudera eu ser livre
e teu escravo seria
pudesse eu ver a luz
e cego ficaria
limite dos meus sonhos
dos meus beijos e loucuras
choros e gritos do meu eu
do que pensamos ser e não somos
do que fui, sou e serei
19 comentários:
Meu Amigo!
Amor e liberdade andam, e sempre devem andar juntos pelo o que fomos, somos e seremos.
Um grande abraço!
Liberdade para decidir-se a quem se prender... Seremos sempre eternos insatisfeitos! :)
bjs
Tua página ficou lindissima com esse Mar. E os braços do Sol envolvendo as núvens conferem à imagem um cenário de misteriosa serenidade.
O teu poema é um lamento de amor simplesmente maravilhoso.
Parabéns, António.
Beijo.
Eu quando leio um poema ou gosto ou não gosto...porquê? Não tenho explicação. Gosto deste porque se estende em música e porque me soa belo! Beijos.
Não belo!! Muito belo!
oema amigo!
As vezes as c lhe parecem muito díficil, mas o dia uinte se encarrega de uma maozinha para amenizar.
Com muito nho
Tem um Jardim de flores de esperando
Muito bom, muito profundo e jorrando uma grande verdade: O QUE RESTARÁ DE NÓS SENÃO O SONHO...
P A R A B É N S gostei muito!
Beijinhos,
Ana Martins
Meu caro António
Gostei imenso do teu poema. Acho-o lindíssimo.
Perdoa-me não ser muito assídua, mas não ando muito bem de saúde. Por isso, e também por outros motivos, muito provavelmente irei ausentar-me da blogosfera por uns dois ou três meses. Penso amanhã publicar um post em que participarei essa minha decisão. Mas...não te esquecerei, na minha ausência, e quando retornar receberás a minha visita.
Que tudo te corra o melhor possível. Até sempre.
Beijinhos
Mariazita
Olá,poeta.
Passeando pelos blogs amigos,
encontrei o seu.
Gostei do seu cantinho.
Temas fortes, precisos,
e altamente reflexivos.
Este, em particular, encanta
e convida pra sentir.
Parabéns.
Beijinho
Glória Salles
Olá António,
Com que será que sonham aqueles a quem justa ou injustamente foi tirada a liberdade? Porque sempre que um homem sonha o Mundo pula e avança...
Um abraço,
Maria Emília
António,
Um belissimo poema de amor.
Lindo fim de semana, amigo! Beijos
Que pelo menos os sonhos voem livres como o vento e possam um dia tornar-se realidade...
É lindo este poema, apesar de triste.
Abraço
Que pelo menos os sonhos voem livres como o vento e possam um dia tornar-se realidade...
Lindo este poema.
Abraço
Não seriam as interrogações um desafio?
Com elas nada sabemos.
E sem elas, sabemos o que?
As amarras , o arame, o cais.
Mas o mar para sempre.
O mar - que é a grande incógnita,o grande arquétipo.
Obrigada.
Está tudo muito lindo aqui!
tenha ótimo domingo
abraço
António
O sonho comanda a nossa vida, guia as nossas escolhas e dá sentido aos nossos desejos.
Nós seremos sempre fruto do que fizemos para os concretizar, mesmo que nem todos se realizam.
Bonito poema.
Um abraço e uma boa semana
Salvé António
Vou visitando as pessoas aos pouquinhos...porque já não tenho a mesma paciência como de princípio de andar por aqui na blogosfera.....pulando aqui e ali. Já me cansa!
Então reservo-me para algumas pessoas apenas...mas mesmo assim venho de quando em vez. Coco um post e depois vou agradcendo e elkendo o que as pessoas escrevem. Chegou poranto a sua ve.
Poema bonito, leve, despretenciso, com aroma de agilidade no sentir. Um tom subtile cativant...são assim os sonhadores.
Mas nunca esqueça de pegar na bola e jog que nem criança...caso a perca e não saiba como ajustar-se nesse "menino" que mora aí dentro...os sonhos acabam se esfumando....na complexidade do tempo.
Abraço meu
Mariz
Será que o meu outro comentário seguiu? É que não tenho conseguido escrever noutros blogs idênticos...não sei se será pelo formato....
Vou tentar de novo e dizer que este poema é lindo e leve...
mas os sonhos não se podem deixar esfumar o éter....
Abraço meu
MAriz
António Gallobar, quando a gente vai lendo a sua poesia, vai sentindo toda uma magia...
ADOREI!!!
Boa semana ao querido amigo,
Efigênia Coutinho
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