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Vagamente



VAGAMENTE




Chegarás cálida, quase de mansinho
Espelhando almas que sofrem
num tempo sem  tempo
cumprindo o meu, o teu destino

De mim, delas, rápido esquecerás.
Nada mais seremos que poeira
Almas perdidas no esquecimento
deste nosso tempo

E tu continuarás a ser princesa
Bela, porém acorrentada,
onde serás vagamente lua
eternamente enamorada

 E quando pela noite,
me vieres beijar
hei de ficar feliz
Sem que o queira mostrar.




António Gallobar

4 comentários:

Anónimo disse...

Belíssimo Gallobar ! Parabenizo-o pelo fundo musical. uma ótima escolha.
Abraços

Paulo Francisco disse...

Lindo! Lindo mesmo!!!

Um abraço

AC disse...

Uma poesia plena de sentires.
Parabéns!

Abraço

Anónimo disse...

Anjos = Villa Carlota = Italia.
Junto ao sereno e belo lago.
O poema é lindo.