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Espíritos frágeis, voláteis


Escondido neste recato entre vidas
fugindo da névoa, do medo
em estranha sombra me quedo
reúno forças perdidas

E se apontarem o degredo
meu peito às balas levanto
ergo a voz estóica sem espanto
já nada me mete medo


Já não há nenhum segredo
que quebre a vontade d'ora avante
que quebre este feitiço mutante.


E não olharei para trás
sairei da penumbra gelada
deixando de ser alma penada...
 

4 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido amigo

Que dizer deste belo poema, não tenho palavras para comentar o que apenas se deve sentir...e eu senti toda a força destas palavras.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Emília Pinto disse...

Às vezes parecemos espíritos vagueando...perdidos na multidão de vidas, com medo da própria vida. Mas...há que perder o medo e seguir em frente com coragem....sem medo.Lindo, amigo! Parabéns. Um beijinho
Emília Pinto

António Gallobar - Ensaios Poéticos disse...

Obrigada minha querida amiga, este é um daqueles poemas que nunca me deixará satisfeito, sempre que o leio altero qualquer coisa. Obrigada beijinho para si

António Gallobar - Ensaios Poéticos disse...

Olá amiga Emilia

Grato pelo seu comentário, é muito bom poder receber condignamente os amigos, breve irei retribuir a visita. Sou daqueles que quando inicio um novo projecto por vezes passos tempos sem passar por aqui. Minha culpa.

Beijo e obrigada