.
Avançam nuvens negras ameaçando o futuro
o nosso egoísmo e opulência os obrigou a vegetar
famílias demitem-se do seu papel, existe culpa
em bandos marcando o território para actuar
.
Sobrevivem ao Deus-dará, por entre as sombras
o grupo é a família que conhecem, e isso os une
a rua ditará a lei, onde sobreviverão os mais fortes
fogem da policia que mata e sai impune
.
Recusamos ver, rotulamos de indigentes
construímos muros, olhamos indiferentes, de lado.
ver a desgraça que há, numa casa sem telhado
.
Como será o amanhã, destes meninos de rua
é uma guerra sem futuro que nada de bom nos traz
deixem voar a esperança, soltem a pomba da paz.
.
António Gallobar
.
3 comentários:
Maravilhosa reflexão nesse poema sobre as nuvens negras que eastão espalhadas por todos os cantos dese mundo. Lindo e bela inoiciativa essa do Pirilampo. abração,chica
Meu querido amigo António
Muito bonito este soneto, alertando para um clima que todos desejamos se modifique.
Motivo para reflexão.
Todos os anos compro o Pirilampo Mágico. Este ano não será excepção. Anda sempre dependurado no carro (para fazer publicidade...) dum ano para o outro.
É uma campanha humanitária que tem todo o meu apoio.
Obrigada pela tua visita e comentário.
Beijinhos
Antonio, eu estava saudosa
de ler sua boa poesia,
e aqui de New York,
deixo meu abraço ao poeta,
Efigênia Coutinho
Enviar um comentário