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Cúmplices na vida, loucos e insanos...
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No altar da vida, houve quem prometesse zelar pelo amor
Com o passar dos dias se desfez o sonho, perdendo encanto
E no pesadelo dos ciúmes a vida foi perdendo cor
A noite e as paredes, encobre sofrimento, oh quanto!
Em silêncio, sofrem almas aflitas, vendo degradar-se
Sem futuro, cada dia pior que outro há-de vir
Não há sonho, vendo a esperança, esfumar-se
Resta pegar no que resta enquanto é tempo e partir
Dizes adeus ao amor que correu mal
Sorrateira numa noite sem luar
Levanta-te das trevas, ergue a cabeça sem chorar
E se uma lágrima rolar, mesmo sem o quereres
Deixa, afinal é triste ter que sair cobardemente
Novo amor te esperará, melhor que este certamente.
Com o passar dos dias se desfez o sonho, perdendo encanto
E no pesadelo dos ciúmes a vida foi perdendo cor
A noite e as paredes, encobre sofrimento, oh quanto!
Em silêncio, sofrem almas aflitas, vendo degradar-se
Sem futuro, cada dia pior que outro há-de vir
Não há sonho, vendo a esperança, esfumar-se
Resta pegar no que resta enquanto é tempo e partir
Dizes adeus ao amor que correu mal
Sorrateira numa noite sem luar
Levanta-te das trevas, ergue a cabeça sem chorar
E se uma lágrima rolar, mesmo sem o quereres
Deixa, afinal é triste ter que sair cobardemente
Novo amor te esperará, melhor que este certamente.
António Gallobar
7 comentários:
Amigo António
Me desculpe poique tenho sido menos frequente,
mas os problemas de visão me obrigam reduzir o tempono PC, pelo que vou dividindo pr todos os blogs que acompanho. Até fazer a cirurgia, terá de ser assim.
Maravilhoso este soneto, que adorei ler.
Um grande abraço.
Alvaro
Ciúme... sentimento amargo, veneno da alma... Mas que se bebe com tantas justificativas que, quem não o sente parece ser o errado.
bjs
Caro Amigo António,
Belo soneto sobre o amor, a rotina, a desesperança e de novo a esperança e o olhar em frente.
É assim. A vida é uma montanha russa. Devemos aproveitar o balança da descida para iniciar outra subida.
Parabéns.
Um grande abraço
José António
Amigo António.
Gosto da frase "Nada como um dia após o outro". Acho que ela cai bem no seu post.
Fico feliz em retornar por aqui, depois de um tempinho "fora do ar".
Um grande abraço!
Um soneto muito bonito, que quase pensei estar a ler a história da minha vida
Parabéns António, os teus poemas são de grande sensibilidade
Dificil dizer o que mata um amor...são tantas e tantas possibilidades, mas a primeira é justo a falta dele, a falta de amor...
abraço, bom final de semana
António Gallobar
Penso tbm assim e a poesia pelo menos deixa-nos nas palavras simples transmitir... a "tal" mensagem
um beijo para ti e adorei o teu poema...
...E se uma lágrima rolar, mesmo sem o quereres
Deixa, afinal é triste ter que sair cobardemente
Novo amor te esperará, melhor que este certamente....
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