Sob a tua sombra ao entardecer,
descansam corpos cansados
Anónima tudo vês tudo observas
ufana assistes à vida (quiçá) exagerada
abrigas aves, refugio de namorados
às promessas de amor, que dão em nada
Altiva e bela sabes que hás-de morrer em pé
calada e muda resistindo a ventos agitados
o corpo está aqui, a mente noutro lado
crer num novo dia sem sonhos adiados
Garbosa e forte balanças teus braços
faz de conta que não ouves, nada vês
acredita no que dizem por uma vez
Sob a tua sombra e aconchego,
descansam (os tais) corpos cansados
viver eternamente, esquecer males passados.
António Gallobar
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