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Era tarde



Era tarde
muito tarde
a chuva já quase caía
tardavas
e não vinhas...
.
Minha alma
sofria
gelada
já quase 
sem esperança

Mas num ai
tudo mudou
algo aconteceu
um raio de luz
naquela tarde
cinzenta
que parecia triste

Eras finalmente tu
vi um sorriso lindo
que se abria indiferente ao mundo
para mim
só para mim

Abri os meus braços
impacientes 
procuraram o teu corpo
num repente encostado ao meu
e pude então morrer feliz
calando tua boca com um beijo


12 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido amigo

oje passando apenas para agradecer o apoio e as palavras de carinho.
Estou melhor e voltando.

Beijinhos
Rosa

oteudoceolhar disse...

Sublime!
Palavras que se vivem.


Beijo n´oteudoceolhar

Chris disse...

Que lindo António Gallobar, teus ensaios poeticos estão maravilhosos

mel de carvalho disse...

Gosto da sua poesia, caro António. Sensível e bela.

Bem-haja
Mel

franciete disse...

Ói meu amigo desta vez fui eu a chegar primeiro, e que belo poema de amor eu encontrei por aqui.
Quando o poeta é bom o conteúdo só pode ser este.
Beijinhos de luz paz e muito amor...

Thomaz disse...

Boa poesia, Antônio. Transmitiu bem seus sentimentos.

franciete disse...

olá meu amigo, o caso é que eu ontem fui ao médico e através de um exame que fiz ao coração foi-me diagnosticado um problema grave cardíaco e eu nos comentários que tenho feito aos amigos tenho vinda a dizer que se de repente me deixarem de ver por aqui é porque não estarei bem, estou há espera de ser internada para avaliação médica sobre o caso. de qual quer modo agradeço a sua preocupação, o que conta na nossa passagem são os amigos que ganhamos ao longo da vida mesmo que nunca os telhamos visto mas os amamos pois também nunca vimos Deus e sabemos que ele está sempre perto de nós, beijinhos de luz e paz nos seus dias.

... "gigi"... disse...

Amigo Antônio...

Um beijo que faz o coração suspirar, trazendo a felicidade do momento dentro do desejo do coração. Um beijo que é a consumação da paixão. O beijo que todos nós desejariamos.

Bela inspiração poética....
Un beso...


Que seja a tua boca rubra como o sangue. Que feche a minha boca, a minha boca exangue. Ah,venha a morte já que eu morrerei feliz!...
Florbela Espanca...

ju rigoni disse...

É a ansiedade da espera vento que impõe ao pensamento a paisagem rica em receios... Um lindo poema, Antonio.

Poeta, eu fico sempre muito feliz quando o encontro em um de meus blogues... Amei vê-lo por lá!

Um beijo, querido. E inté!

Neve disse...

Nao conhecia o seu blog de poesias, só o de fotos e contos. Que lindo poema!
Obrigada pela gentil visita.
Abração

raspa disse...

una poesía llena de sentimientos.
felicidades!

Anónimo disse...

"Era tarde
muito tarde
a chuva já quase caía
tardavas
e não vinhas..."

Sua poesia é linda.Gostei muito.

Virei mais vezes.Beijo