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A minha ausencia...

Pormenor das Portas de Brandenburgo - Berlim




O Romance histórico que ando a escrever como se não houvesse amanhã, entrou finalmente na recta final. 


Tem sido um trabalho exaustivo mas muito gratificante, sobretudo pela pesquisa que precisei fazer. Espero que me perdoem a minha ausência nos vossos blogues, mas como sabem é esta a razão principal. 

Escrevo-o por ser um imperativo a que me impus e porque é um tema que sempre me apaixonou e que sempre mexeu comigo, pois desde sempre me inquietou o espírito.

A principal acção decorre durante a segunda grande guerra mundial, e fazer essa pesquisa, levou-me longe, até Paris mas sobretudo Berlim ( era absolutamente fundamental ir a esta última cidade para compreender o que aconteceu...), era preciso ir ver com os próprios olhos, locais e memórias que me marcaram profundamente, para compreender a razão de tantos desatinos amplamente retratados na segunda metade do século XX.

O beijo representa o ódio da RFA pelos dirigentes da RDA 
 Muro de Berlim - East Side Gallery
E, penso que por mais que eu lhes diga, não lhes irei revelar nada de verdadeiramente novo, se lhes disser que na base de toda aquela alienação que atingiu o povo alemão, teve por base uma profundíssima crise económica, e que foram muitos os que viram em Adolf Hitler e nas suas propostas de recuperação e prosperidade económica, na promessa do pagamento das dividas quem  estivesse ao serviço do exercito do III Reich que levou sobretudo os jovens sem futuro a alistarem-se para assim ajudarem as famílias endividadas (onde foi que já ouvi isto...), no fundo tornou-se aos olhos do seu povo um verdadeiro salvador da pátria, o homem que iria recuperar o orgulho daquele povo humilhado durante a Primeira Grande Guerra Mundial, que viu parte de seu país retalhado (Ver tratado de Versalhes) ocupado depois de 1918. A Polónia foi durante mais de vinte anos um espinho cravado na garganta do povo Germânico, mas acima de tudo no seu orgulho e fez com que olhassem rancorosos para os seus oponentes que os derrotaram no campo de batalha. 

As consequências foram devastadoras, quando surgiu alguém que lhes disse que tudo iria mudar. Com ele tudo iria mudar e mudou, combateu ferozmente a oposição interna juntamente com os grupos mais desfavorecidos da sociedade, e foram essas pessoas quem pagaram a factura, falo dos Ciganos e dos Judeus, estes últimos eram regra geral gente bem sucedida e com muito dinheiro, e por isso foram perseguidos colocados em campos de concentração onde foram metodicamente eliminados, tudo isto para que as finanças publicas lhes ficassem com os bens, tudo isto perante olhar indiferente de quase todas as nações ocidentais, que não mexeram um dedo em sua defesa. (Uma vergonha imensa...)
Não se servem Judeus


Hoje percorrer esse caminho na busca de uma razão plausível que justificasse essa acção (e que ainda hoje gera silêncios incómodos por parte das autoridades alemãs) sobre as razões e as causas que conduziram aquele país e o mundo a esses extremos, mostrou-se algo realmente terrível, por sentir que afinal o mundo por vezes parece não ter aprendido nada. 



Falar disto para mim por vezes torna-se uma catarse, quase como uma missão, qual arauto inconformado, esperando que o mundo jamais volte a incorrer nos mesmos erros que levaram gente séria a portarem-se como bandidos e ladrões.







foto da pintura no Muro de Berlim às vitimas da guerra e do holocausto nazi









Desenhos na areia, em memoria dos milhões que pereceram, vitimas da guerra.
 

Nota: Para melhor se ouvir este incrivel video, convinha desligar a musica
(no final da pagina, desligando a rádio M80) Obrigado

.

14 comentários:

Emília Pinto disse...

Sempre gostei muito de ler sobre este assunto e foram vários os livros; o último e um dos que mais agradou foi A Menina que roubava livros. O que me encantou neste livro foi o facto de ser a morte a narradora e das considerações que vai fazendo sobre o ser humano enquanto realiza o seu trabalho que é o de apanhar almas. É lindo! Sabes que eu também fui a Berlim e fiquei admirada com a maneira como o povo alemão lida com este assunto; homenageia por todo o lado e não se preocupa em esconder nada deste passado tão negro. Tenho medo que o homem não tenha aprendido e que coisas como estas voltem a acontecer, aliás, atrocidades verdadeiramente irracionais não faltam por aí. Como o homem foi capaz de actos tão selvagens, não sei, António e acho que nunca ninguém saberá nem entenderá. Um beijinho e uma boa semana
Emília

continuando assim... disse...

ficarei à espera de poder ler

bom trabalho !

teresa

Pelos caminhos da vida. disse...

Antonio!


Eu espero que você tenha um belo amanhecer,
E que, amanhecendo, você desperte sorrindo...

E que, sorrindo, você siga o seu caminho,
A sua jornada de trabalho,
Contagiando todos a sua volta...

Que seu anjo da guarda sempre lhe acompanhe,
E faça sua luz ser mais brilhante...
Essa luz que tantas vezes já iluminou o meu astral...

Quero que a sua saúde, em momento algum,
Te deixe na mão...
Nem um mal estar, nem um nada,
pode atrapalhar o seu BOM DIA...

Espero, por fim, que, ao fim do dia,
Antes do seu repouso,
Você ainda tenha ânimo para ler,
Toda essa mensagem de novo...

Porque eu lhe desejo um bom dia...

beijooo.

Anónimo disse...

POETA...BRAVO!!!NADA QUE AGREGAR!
ESTOY AUSENTE DE MI BLOG,PORQUE ME HAN OPERADO,YA EN UNOS DÍAS O SEMANAS,VERÉ,SI RETOMO
UN ABRAZO ENORME,
LIDIA-LA ESCRIBA

Suzy disse...

Tenho certeza que com toda essa dedicação, aliada ao talento que você tem para a escrita, seu livro será um sucesso.
Beijos, amigo ;)

AFRICA EM POESIA disse...

Já nos encontramos à muito tempo . é bom mantermos as raízes dos amigos


Vim dizer que tenho para oferecer o selo das 100 Mil visitas que é...NOSSO pois caminhamos juntos...
um beijo

Suzy disse...

António, passando para lhe desejar um ótimo fim de semana. E não esqueça de nos avisar quando o livro ficar pronto, a gente aproveita e divulga lá no blog.
Bjos ;)

Mª João C.Martins disse...

Pois é António, o mundo, às vezes, parece que não aprendeu nada. Deixamo-nos tombar por terra, à mercê das vozes que nos prometem força e redenção e, cegos, esquecemo-nos do quanto somos, fio rombo e afido de uma mesma navalha. Quanto pudemos aprender em humanidade com o que outros erraram. O caminho existe, conhece-se, mas a sede de poder inibria os corações desertos e aqueles que navegam às escuras, seguem-no como farol.
Sim, escreva meu amigo. Por muito que se tenha escrito, muito ainda falta ler, para que toda a verdade seja um eterno lampião a clarear-nos os olhos e a alma.

Um abraço, bom trabalho e já agora, uma boa e santa Páscoa!

Desnuda disse...

Amigo António Gallobar,

Uma ausência muito bem explicada neste post em razão deste livro e das suas pesquisas, que com certeza há sempre o que acrescentar, ilustrar e enriquecer os leitores. Belas ilustrações e vídeo completam a sensibilidade deste post.

"afinal o mundo por vezes parece não ter aprendido nada."

Acho que sim... Creio que devemos sempre estar atentos, esclarecidos e inseridos nos fatos passados e nos que se passam no mundo para que sejamos " armados" pela luz da compreensão e entendimento dos perigos que podemos e devemos evitar, no pior, a todos nós.


Foi uma alegria a sua visita após um tempo de afastamento, bem explicado e por justa causa. Agradeço de coração a lembrança, António. Sucesso amigo!

Um Feliz domingo, uma ótima semana e uma Santa Páscoa. Beijos com carinho.

Mariazita disse...

Meu querido amigo António
Foi um prazer enorme "ver-te", depois de uma ausência prolongada, perfeitamente justificada neste teu post.
Também eu sou apaixonada por História, nomeadamente no que diz respeito à segunda guerra mundial. Nos anos 70/80 li tudo o que se publicou (tinha publicado) sobre o assunto.
Uma página muito negra da História da humanidade.
Aguardemos então a publicação do teu livro.

Já conhecia o vídeo, que acho fabuloso!

Uma semana feliz. Beijinhos

Unknown disse...

Depois de Justificada a ausência, deixou-nos a curiosidade de ler o se livro, que espero seja um sucesso.

Beijinho com votos de Páscoa feliz.
Ana Martins

Unknown disse...

Olá amigo António venho retribuir a sua visita e desejar-lhe um santa Páscoa.

Abraço.

chica disse...

Muito bem justificada tua ausência.Será mais um lindo e importante trabalho!

Feliz Páscoa, sucesso no trabalho e tuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo de bom,chica

Tio do Algarve disse...

Caro António,
Deixei aqui um comentário, há algum tempo, a agradecer a visita e retribuir os votos de Feliz Pascom mas não o vejo. A internt onde estou é bera e Às vezes deixa-nos "no ar".
Recordei com este Post a minha primeira ida a Berlin e a emoção que senti ao estar junto às portas de Brandemburgo, ao caminhar na Unter den Linden e ver a Siegessaule...Pude compreender muita coisa! Esperamos o seu livro com gradne expectativa...
Um abraço